quinta-feira, 17 de março de 2016

Dor

A dor que  sinto nunca saberão como é ao certo
Mesmo passando pela mesma perda cada espírito é único
Posso reconstruir minha fortaleza e sempre terá a poeira do medo
Talvez, a fortaleza seja o medo que ficou e não algo que construí

Tenho essa mania de dizer que aprendo com as feridas
Elas apenas amenizam e nunca curam
Então, logo me torno um falso diamante
Não sou polida com as mazelas da vida
Apenas escolho com mais cuidado onde vou

E quando erro comigo outra vez
É a velha inocência voltando para lembrar que as feridas nunca curam
Que essas dores não tem fim, apenas se tornam parte de mim
Como um velho barco que afunda no mar 
E visivelmente se torna parte dele
Mas só o mar sabe que lugar ele está
A diferença eterna que ele causou 

A dor pode ser compartilhada
A dor pode ser comparada 
Mas nunca será a mesma dor em espíritos diferentes
Mas o medo acompanhará cada um deles incansavelmente

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